segunda-feira, outubro 31, 2011

MTV EMA 2011






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sexta-feira, outubro 14, 2011

Fica a dica | Dia das Crianças feelings’


No último dia 12/10 festejamos entre outras coisas o Dia das Crianças e o Dia de Nossa Senhora Aparecida e em comemoração a este dia várias festividades são realizadas em todo o Brasil, unindo as festividades da padroeira do Brasil com as festas para as crianças.
Uma ocasião em especial chamou a minha atenção enquanto blogger, tanto que me levou a escrever este post em primeira pessoa.
Um evento que ocorre a cerca de três anos e que foi idealizado por uma senhora – D. Cida, como era conhecida popularmente –, pôde novamente ser festejado contando com o apoio da comunidade tanto na arrecadação de doces e guloseimas (sempre quis falar essa palavra!) quanto no prestígio e produção do singelo evento, que apesar da sua simplicidade traz consigo uma bela mensagem.


Contanto com a participação do diácono do município, Artur Baretta e com um grupo de senhoras que anualmente ajudam a administrar a festividade, foi em um primeiro momento rezado o terço em celebração a Nossa Senhora e posteriormente houve a distribuição de cachorros-quentes para os presentes, bem como de um bolo com decoração de um rosário e doces em geral.


A princípio um evento simples, singelo, mas que traz – como dito a pouco – uma mensagem de paz a fraternidade; de ajuda ao próximo; de celebração das pequenas coisas da vida; de celebração as nossas crianças!


Fica a dica a você que quer realizar uma singela, mas extremamente significativa festividade!

E aproveito para parabenizar todos àqueles que anualmente ou ocasionalmente cooperam a fim de que este evento não caia no esquecimento.

Uma homenagem também à idealizadora da festividade: D. Cida!!!


sábado, outubro 08, 2011

“Keep Thinking Different”, Steve Jobs



Na história existem personagens que se destacaram porque mudaram o mundo. Seja pelo brilho das ideias, seja pela força das armas. O nome do americano Steve Jobs está na lista porque num período de 35 anos ele teve ideias que usou como armas e promoveu revoluções com elas.
Desde a noite do último dia 5, a morte desse gênio tem provocado reações de Chefes de Estado, de empresários concorrentes e de milhões de pessoas: consumidores e admiradores.
Seja em áudio, na sede da empresa em Cupertino, Califórnia;


Ou em vídeo com velas virtuais em uma das lojas na China;


Ou ainda em palavras, com mensagens de pesar em todo o mundo.


Três formas diferentes de homenagear alguém que juntou som, imagem e texto numa coisa só.
O presidente americano escreveu: “Tornando os computadores objetos pessoais e colocando a internet em nossos bolsos, Steve fez a revolução da informação não só acessível, mas intuitiva e divertida, por isso o sentimento de perda”.
A morte de Steve Jobs virou o assunto mais comentado nas redes sociais. O diretor do Twitter, Dick Costolo, escreveu na página pessoal dele: “Raramente alguém vem não só pra elevar o nível, mas para criar um padrão completamente novo”.
Milhões de mensagens de solidariedade também foram enviadas para a caixa de e-mail criada especialmente pela Apple no site da empresa. (rememberingsteve@apple.com)
Tudo isso começou na noite da última quarta-feira, com clientes indo às lojas do mundo inteiro para deixar uma flor, uma maçã, uma mensagem...


“Como vi escrito ali, ‘seguir pensando diferente’, é isso que temos que fazer”, alegou uma turista mexicana em Nova York.
Em outras palavras, Steve Jobs agia assim – conta o ex-sócio que ajudou na fundação da Apple: “Ele estava sempre tentando ir para o próximo nível, agora nós nos preocupamos, por que perdemos quem trouxe para nós o nosso futuro”, afirmou Steve Wozniak.
Até o maior concorrente concorda com ele, Bill Gates, da Microsoft escreveu: “O mundo raramente vê alguém que teve profundo impacto como teve Steve Jobs, seus efeitos serão sentidos por muitas gerações”.
E não importa a nacionalidade: a Austrália, onde falou a Primeira Ministra Julia Gillard, sentiu a perda. Os asiáticos também. Na Europa, o Primeiro Ministro Britânico lamentou: “O mundo perdeu um dos mais inventivos, criativos, gênios empresariais do nosso tempo”, disse David Cameron.
É difícil imaginar um empresário que possa sensibilizar e comover as pessoas, os clientes. Steve Jobs conseguiu fazer isso, pelas suas criações, pelo jeito de vender os produtos.
A maioria dos clientes sabia que por trás das portas de cada Apple Store existia uma pessoa, e ela se chamava Steve Jobs.
“Eu acho que ele era um artista, um incrível homem de negócios”, creditou um cliente.
O inventor do Facebook agradeceu, no próprio Facebook: “Obrigado por ser um mentor e amigo, obrigado por mostrar que o que você construiu pode mudar o mundo, vou sentir saudade”, escreveu Marc Zuckerberg.
Saudades que os fãs da Apple transformaram em imagens:


A maçã chorando; a maçã de luto; saudade, sentimento que pôde ser visto também na silhueta de Steve Jobs no pedaço que falta da maçã.
Em pouco mais de três décadas, Steve Jobs criou a necessidade de levar pra casa um eletrodoméstico chamado “computador pessoal” e reinventou a forma com que as pessoas lidam com a música, com os telefones e com o próprio computador.
Jobs trabalhava contra uma doença. Ele vivia travando uma batalha contra uma forma muito rara de câncer no pâncreas que foi diagnosticado há sete anos. Há alguns dias atrás, foi vencido pela doença...
O anúncio da morte, na noite de quarta-feira veio assim:


Na tela de um computador, no site da empresa que ele fundou. Aos 56 anos acabava a trajetória do empresário que revolucionou o relacionamento entre as pessoas e as máquinas.
Steve Paul Jobs, filho de um imigrante sírio com uma estudante americana. Foi entregue para a adoção. Cresceu no Vale do Silício, na Califórnia, centro da indústria americana da informática no auge do movimento hippie.
Na oficina do pai adotivo aprendeu a mexer com eletrônica. Desmontava equipamentos e montava de novo para descobrir com funcionavam.
Largou a universidade depois de apenas um semestre, foi para Índia e experimentou drogas, como LSD. Na volta havia aderido ao budismo e se tornado vegetariano, reencontrou um amigo: Steve Wozniak que também havia largado a universidade para desenvolver computadores menores e mais simples. Jobs gostou da ideia. Os dois enfrentaram a desconfiança de grandes fabricantes que achavam que ninguém ia querer um computador em casa.
Aos 21 anos, fundava a Apple, e começava a revolucionar a maneira como as pessoas lidavam com a informática.


Em 1984 veio o passo seguinte: o Macintosh tinha uma interface gráfica controlada através do mouse. O usuário não precisava entender de programação para fazer o computador funcionar. Apesar do sucesso e das inovações as finanças da Apple não iam bem e Steve Jobs acabou demitido da empresa que havia criado, mas seguiu em frente: comprou uma empresa de animação que transformou na Pixar, responsável por sucessos como “Toy Story”. Em 2006 vendeu a Pixar para a Disney por US$ 7 bilhões.
Outra companhia criada por ele produziu equipamentos tão inovadores que acabou atraindo a atenção da Apple, que comprou a Next e chamou Steve Jobs de volta 11 anos depois da demissão. A volta por cima da empresa e de Steve começou com o lançamento do iMac em 1998.
Os computadores deixavam de ser apenas ferramentas. O design avançado e ao mesmo tempo simples tornavam o iMac um objeto de desejo. Um estilo que Jobs procurou aplicar a todos os produtos e que tem origem em um curso de caligrafia que fez depois de largar a universidade.
Steve Jobs era um perfeccionista e impôs a Apple uma filosofia de atenção aos mínimos detalhes. Ganhou fama de chefe exigente, por criticar com sinceridade as ideias que não o agradavam.


O talento para vender bem os produtos transformava as apresentações em grandes eventos e fazia de Jobs um ícone e ídolo para jovens ligados em tecnologia, que acampavam e faziam fila para vê-lo falar, sempre vestindo blusa preta, jeans e tênis.
Em 2001 transformou uma de suas paixões – a música – em outra revolução. Já existiam aparelhos portáteis para reproduzir música a partir de arquivos digitais, mas com o iPod, ele trouxe um novo conceito: uma loja virtual, onde o usuário podia comprar e baixar músicas direto do computador. Isso transformou a indústria fonográfica e a relação entre os ouvintes e a música.
Em 2004 recebeu o diagnóstico de um câncer no pâncreas, mas seguiu conduzindo as inovações da Apple. Quando resolveu se dedicar aos telefones celulares, os smartphones, aparelhos com acesso a internet já existiam, mas Jobs inovou de novo. O telefone da Apple era muito mais fácil de usar com os toques diretos na tela e ainda trazia junto o tocador de música: iPod.
No ano passado depois de um transplante de fígado e já bastante debilitado pela doença Jobs voltou a surpreender o mundo: “O homem que revolucionou o mercado mundial de música e a telefonia celular, apresentou hoje um aparelho novo. Segundo Steve Jobs a engenhoca de 1,2cm de espessura fica entre o telefone celular e o notebook. Além de navegar na internet e exibir sons e imagens o aparelho chamado iPad também servirá pra ler livros, revistas e jornais eletrônicos, com uma tela de pouco menos que 10’’ e chegará ao mercado em abril.”, disse Fátima Bernardes no Jornal Nacional. Outros fabricantes já desenvolviam os computadores do tipo “tablets”, mas Jobs transformou o iPad em um objeto de desejo instantâneo no mundo inteiro.



O sucesso dos três aparelhos: 300 milhões de iPods vendidos, 128 milhões de iPhones, e 29 milhões de iPads ajudou a tornar a Apple a empresa mais valorizada do mundo. Segundo especialista será a primeira empresa a valer US$ 1 trilhão!!!
Em agosto passado Steve Jobs divulgou uma carta anunciando o afastamento da Apple para cuidar da saúde, na época escreveu que quando não conseguisse mais cumprir as obrigações e expectativa como presidente da empresa seria o primeiro a avisar, e foi assim que ele se despediu.
Em 2005, um ano depois de saber que sofria de câncer no pâncreas, Steve Jobs fez um discurso histórico na Universidade de Stanford, na Califórnia. Steve foi o paraninfo numa festa de formatura


Jobs abriu o discurso comemorando o fato de nunca ter se formado na universidade, diz que foi uma sorte e pôde se dedicar a matérias que considerava mais interessantes, como a caligrafia que o ajudou a criar o primeiro computador Macintosh.
O homem que simbolizava o sucesso e a criatividade defendeu a ideia de que as pessoas precisam acreditar em alguma coisa e que essa forma de encarar a vida nunca o decepcionou e fez toda a diferença pra ele.
Contou que teve sorte por descobrir bem cedo o que queria fazer na vida e ao lembrar que chegou a ser dispensado da Apple perguntou: “Como é possível ser demitido da empresa que você criou?”. Em seguida completou: “Foi a melhor coisa que podia ter acontecido pra mim!”.
Na parte final, Jobs falou sobre a morte. Contou como descobriu que estava com câncer e que a consciência de que morreria em breve o ajudou a tomar grandes decisões sem ser atrapalhado por sentimentos como o orgulho ou o medo: “Lembrar que você vai morrer é a melhor maneira que eu conheço pra evitar a armadinha de pensar que você tem algo a perder, ninguém quer morrer, até mesmo as pessoas que querem ir pro céu não querem morrer pra chegar lá!”. Jobs disse ainda que a morte é o agente da mudança da vida, limpando o velho para trazer o novo.
Por último, lembrou de uma frase que leu na contracapa de uma espécie de almanaque da contracultura, publicado nos EUA no fim dos anos 60 e início dos 70. Era uma mensagem sobre a importância de se manter sempre aberto ao aprendizado, as experiências, com a humildade de reconhecer a própria ignorância. Jobs fechou o discurso com a frase: “Continuem com fome, continuem bobos”.